Cada um com algum diferencial para marcar cada momento.
Afinal nem tudo podemos ter, mas podemos fazer de tudo com respeito.
Basta encontrar quem encare essa jornada até onde o tempo levar.
Confesse, você tem ao menos um!
Pense bem e verifique aquilo que te deixa ouriçado, assanhado, com olhos vibrantes, brilhantes, com vontade.
É mais comum do que pensamos. Está muitas vezes retraído e escondido em nossa mente mas manifesta-se de diversas formas, quando menos se espera pois nem sempre está associado com um objeto: pode ser uma situação, um conjunto de fatores e uma presença forte de desejo.
Um Feitiço!
Como explica nossa fonte virtual de conhecimento(*) compartilhado, a Wikipedia: "Um fetiche (do francês fétiche, que por sua vez é um empréstimo do português feitiço cuja origem é vem do latim "facticius" - artificial, fictício) é um objeto material ao qual se atribuem poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou negativos."
Inicialmente este conceito foi usado pelos portugueses para referir-se aos objetos empregados nos cultos religiosos dos negros da África ocidental. Para a sociologia "o fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens."
Limites?
Já debati com amigos sobre os limites do fetichismo e não há uma conclusão definitiva. Existem limitações e estão presentes na liberdade que lhe é dada e que deve ser respeitada. Podemos tudo desde que não avance para além da negativa do outro.
Demência?
Exercer seus desejos é libertar-se da loucura cotidiana que impõe a sociedade em suas amarras rotineiras de trabalho. Demente seria afogar-se na opressão de ser sempre uma ovelha que segue com o rebanho sem questionar sua vontade própria.
Cotidiano.
Se o fetiche pode ser entendido como fascínio, desejo e tentação, podemos ampliar a idéia e tirar o apelo sexual do contexto para descobrir que está presente no dia-a-dia.
Desejo
O ser humano típico transfere muito de sua energia e, as vezes "carências", para um ou mais objetos: um carro, uma mote, um relógio, uma bolsa, um sapato. Nos vestimos de "comuns" com a aquisição material, seja por necessidade, seja por status ou por desejo. Fetiche aceitável aos olhos da sociedade? Não te fascina ter e mostrar que tem?
Proibido.
A grande diferença do fetiche sexual para o feitiço material do cotidiano é que o primeiro não "deve" ser compartilhado à luz de todos para não ser taxado como "pervertido". Já o segundo é proporcional a necessidade de ser aceito e compartilhado.
Prazer
Sentar à margem de nossos preconceitos e analisar os fatos provoca uma revolução silenciosa no conjunto dos prazeres cotidianos que devem ser saciados para que não nos devorem aos poucos pela intersecção com a realidade.
e Liberdade
Um brinde a fantasia, ao fetiche, ao prazer, ao desejo. Para além da escuridão dos preconceitos, um brinde a liberdade de sermos únicos em essência.
Quem viu Dzi Croquettes entente porque atualmente somos uma fração limitada e engessada de nossos próprios preconceitos...
Marcelo Poloni
(*) Wikipedia é uma enciclopédia colaborativa. Qualquer um pode escrever notas, textos e explicações, bem como corrigir erros encontrados. Sendo assim é necessário, tal qual em qualquer diário, semanário ou outras fontes, fazer uma análise ampla em diversas fontes para se chegar a uma conclusão definitiva, se é que existe uma!
Basta encontrar quem encare essa jornada até onde o tempo levar.
Confesse, você tem ao menos um!
Pense bem e verifique aquilo que te deixa ouriçado, assanhado, com olhos vibrantes, brilhantes, com vontade.
É mais comum do que pensamos. Está muitas vezes retraído e escondido em nossa mente mas manifesta-se de diversas formas, quando menos se espera pois nem sempre está associado com um objeto: pode ser uma situação, um conjunto de fatores e uma presença forte de desejo.
Um Feitiço!
Como explica nossa fonte virtual de conhecimento(*) compartilhado, a Wikipedia: "Um fetiche (do francês fétiche, que por sua vez é um empréstimo do português feitiço cuja origem é vem do latim "facticius" - artificial, fictício) é um objeto material ao qual se atribuem poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou negativos."
Inicialmente este conceito foi usado pelos portugueses para referir-se aos objetos empregados nos cultos religiosos dos negros da África ocidental. Para a sociologia "o fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens."
Limites?
Já debati com amigos sobre os limites do fetichismo e não há uma conclusão definitiva. Existem limitações e estão presentes na liberdade que lhe é dada e que deve ser respeitada. Podemos tudo desde que não avance para além da negativa do outro.
Demência?
Exercer seus desejos é libertar-se da loucura cotidiana que impõe a sociedade em suas amarras rotineiras de trabalho. Demente seria afogar-se na opressão de ser sempre uma ovelha que segue com o rebanho sem questionar sua vontade própria.
Cotidiano.
Se o fetiche pode ser entendido como fascínio, desejo e tentação, podemos ampliar a idéia e tirar o apelo sexual do contexto para descobrir que está presente no dia-a-dia.
Desejo
O ser humano típico transfere muito de sua energia e, as vezes "carências", para um ou mais objetos: um carro, uma mote, um relógio, uma bolsa, um sapato. Nos vestimos de "comuns" com a aquisição material, seja por necessidade, seja por status ou por desejo. Fetiche aceitável aos olhos da sociedade? Não te fascina ter e mostrar que tem?
Proibido.
A grande diferença do fetiche sexual para o feitiço material do cotidiano é que o primeiro não "deve" ser compartilhado à luz de todos para não ser taxado como "pervertido". Já o segundo é proporcional a necessidade de ser aceito e compartilhado.
Prazer
Sentar à margem de nossos preconceitos e analisar os fatos provoca uma revolução silenciosa no conjunto dos prazeres cotidianos que devem ser saciados para que não nos devorem aos poucos pela intersecção com a realidade.
e Liberdade
Um brinde a fantasia, ao fetiche, ao prazer, ao desejo. Para além da escuridão dos preconceitos, um brinde a liberdade de sermos únicos em essência.
Quem viu Dzi Croquettes entente porque atualmente somos uma fração limitada e engessada de nossos próprios preconceitos...
Marcelo Poloni
(*) Wikipedia é uma enciclopédia colaborativa. Qualquer um pode escrever notas, textos e explicações, bem como corrigir erros encontrados. Sendo assim é necessário, tal qual em qualquer diário, semanário ou outras fontes, fazer uma análise ampla em diversas fontes para se chegar a uma conclusão definitiva, se é que existe uma!
hehehe, Fetiches! quem não tem..
ResponderExcluirAdorei o novo Layout. Ótima semana pra você querido. bjs