Tenho um pouco de abstração e uma fruição constante que não se resume à arte. Tenho olhos para conexões textuais. Tenho boa percepção artística e visual. Tenho grandes esperanças. Tenho um pouco de tudo que é belo deste mundo na alma. Tenho o suficiente para lhe cativar. Tenho humildade de dizer que não sou simples (mas quem o é?). Tenho uma passionalidade nata que me devora. Tenho a tendência de me apaixonar depois de palavras concretas ditas em tardes de domingo com chuva e vinho. Tenho medo das expectativas e ilusões destas tardes. Tenho o direito de contar que sofri por isso. Tenho que dizer muito mais, mas tais considerações soariam como desnecessárias e apanhadas de outro estilo que lhe falta. Falta muito para esquecer. Falta muito ainda para perdoar. Mas Falta pouco para encontrar o caminho que preciso para ir além. Preciso ver além. Preciso abrir janelas. Preciso ver o sol à minha frente e ver que atrás ficaram apenas as sombras das saudades daquele domingo vinte e três de janeiro de um ano ainda presente.
E agora um Talvez?
Você roubou essas minhas palavras quando?? rs
ResponderExcluirSério, rapaz...me vi no texto. Senti de pertinho a aflição aliada à palpitação nervosa que só esse sentimento pode nos oferecer...
Sucesso nas novas investidas. Que venham posts bem inspirados e comemorativos ;)
TH
Forte isto querido! Que as novas possibilidades não sejam sofridas ...
ResponderExcluirbjão
Tá um sol bonito lá fora. Deixa ele entrar pra germinar novas sementes aí dentro e purificar o ambiente. Você tá no caminho certo, meu amigo! Beijos.
ResponderExcluirNessa véspera de feriado o senhor está inspirado, hein? Lindo texto.
ResponderExcluirbjão!
É isso saí, vamos abrir as janelas, deixar o sol entrar e colocar o mofo pra fora... hahahaha! Um grande feriado pra vc, querido!
ResponderExcluirAmigo....eu tb me vi em suas palavras...Mas o mais importante é saber que vc esteja bem... bj
ResponderExcluirO sol nasce todos os dias.
ResponderExcluirTá... Alguns dias um bando de nuvens metidas vêm fofocar em frente dele. Às vezes a fofoca é tão emocionante que elas choram inundações em nosso caminho.
Mas o sol está lá, todos os dias.
Tanto o 23 de janeiro (sim, foi um belo domingo de sol), como o 23 de abril, o 23 de qualquer outro mês e o qualquer dia de qualquer época.
Apenas deixemos a janela aberta e a porta destrancada para quem quiser contemplar o sol conosco.
E se ninguém quiser, ok. Temos dois olhos na cara não à toa! Talvez por isso consigamos ignorar as lágrimas das nuvens fofoqueiras e fazer o sol brilhar até na mais escura das noites.