quarta-feira, novembro 10, 2010

Nzinga e o clã Musical de Janelle Monáe


Gostei muito desta surpresa! Já a acompanho faz um tempo e é digna de uma rainha negra africana, cuja alma musical resgata em ritmo, carisma, dança, canto e energia vibrante, o brilho de diversos ícones da cena americana de décadas passadas. Confira através dos videos abaixo... são incríveis... e ela desliza, paira no ar como uma pluma envolta em notas musicais...

A capa do álbum é pra lá de magnífica! Toda uma "metrópolis" na cabeça desta garota! Influência moderna das ruas de uma grande capital do mundo resultando em canções que passeiam por diversos ritmos e gêneros, mas com um propósito de emancipação de sua própria musicalidade....

É um futuro que se apóia em bases sólidas para marcar um caminho que já começou vibrante! Bastou uma aparição da moça no Late Show para virar um fenômeno e agora o futuro provavelmente será excelente para quem ainda tem muito para dançar e cantar pelo mundo!


Veja esse também : http://www.youtube.com/watch?v=pwnefUaKCbc&ob=av2e (Janelle Monáe - Tightrope [feat. Big Boi] )

Particularmente eu gosto muito dessa música, Cold War, cujo video é simples, mas de profunda interpretação http://www.youtube.com/watch?v=lqmORiHNtN4

Uma pitada de história: Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga (c. 1583 — Matamba, 17 de dezembro de 1663) foi uma rainha ("Ngola") dos reinos do Ndongo, hoje em Angola, e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. Indomável e inteligente soberana (1624-1663) nascida em Cabassa, interior de Matamba, que altaneira e silenciosa conseguiu juntar vários povos na sua luta contra os invasores portugueses e resistiu até ao fim sem nunca ter sido capturada, tornando-se conhecida pela sua coragem e argúcia.

(fontes: wikipedia e http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Ginga000.html)



Marcelo Poloni

Um comentário:

  1. Hubby que não tem tempo para blogs, adorou este post da Janelle que é uma das preferidas dele.

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Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo. Clarice Lispector.

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