quarta-feira, junho 29, 2011

Palavras ausentes

A realidade devora todo o cotidiano como um instinto de sobrevivência selvagem diante da fome de vida.
Fui pescar sonhos onde o infinito dos meus olhos não mais conseguem enxergar pensamentos.
Restaram palavras, imagens e sensações de um futuro imaginário, sempre presente.

Tento traduzir o meu vazio em cada espaço e inundá-lo de esperança. 

Vou seguindo de saudade em saudade na busca de um grão da areia do tempo.

Guardá-lo-ei como memória infinita de carinhos teus.

Tu és um muito de mim e sou um muito de ti.

Eu voltarei por aqui, em breve. 

Marcelo [Ciello] Poloni

4 comentários:

  1. ops ... pera aí ... o q é isto?

    ok ... vi sua resposta ao Foxx ... tudo bem ... tem momentos q isto se faz necessário mesmo ...

    bjão querido

    estaremos sempre por aqui e com vc

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  2. ando em débito aqui e em outros mas prometo or em dia

    e como assim?

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  3. Às vezes, preciso me distanciar do cotidiano para poder me refazer, recarregar as baterias e poder seguir adiante. Não que eu seja contra ele, mas isso é preciso.

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Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo. Clarice Lispector.

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