segunda-feira, novembro 22, 2010

Coletivo de Sonhos Diversos


Não basta ouvir, precisamos ver.

Não basta ver, precisamos sentir.
Basta? 

Viver intensamente aquele momento único da vida que nos define como parte de um coletivo e este, em total sintonia com uma única fonte, transforma qualquer sensação em sonho realizado. A euforia se mistura com a ansiedade e modifica tempo e espaço, que vai para além da compreensão física. Perdemos os sentidos numa catarse uníssona e radiante.

A junção das emoções se reflete em manifestações corporais, sentimentos aflorados, pensamentos vibrantes e arrepios intermináveis para além da compreensão daqueles que não tem essa "paixão" latina. Intensidade, calor, devaneio! Estamos todos próximos do divino quando assim nos encontramos naquele momento.


Você não está só!
Eu te compreendo.
Sei bem como é!
Não somos frutos de uma sociedade pasteurizada que nos força a um "viver" limitado, sem expressão, medíocre.

Podemos ser mais e devemos ser nós mesmos.

Conviver em completa comunhão com nossas alegrias é encontrar o divino a cada instante.

Trabalho, rotina, burocracia? Devemos e podemos conviver com tudo isso também! Mas fazer nosso caminho da melhor forma, colhendo os frutos do trabalho e aplicando em nossas alegrias, das mais comuns e mundanas às mais elaboradas e especiais. Dar-se ao prazer do ócio também. Se faz necessário repor e compor nossa mente de vazios para que esteja sempre fresca e ávida por novidades mas sempre guardando em memória aquilo que lhe é mais caro, raro e em essência, único.


Não há quem explique a relação de um fã, seja ele de qualquer idade, com seu ídolo, sua fonte de energia.
Há um coletivo de sonhos diversos
ARTE
em todas as suas variações. 
Estamos todos juntos.
Nós merecemos. 
O ser humano se encontra, muitas vezes, não no reflexo, mas na diferença.

Marcelo Poloni


Dedicado aos fãs e a todos os seus ídolos


quarta-feira, novembro 10, 2010

Nzinga e o clã Musical de Janelle Monáe


Gostei muito desta surpresa! Já a acompanho faz um tempo e é digna de uma rainha negra africana, cuja alma musical resgata em ritmo, carisma, dança, canto e energia vibrante, o brilho de diversos ícones da cena americana de décadas passadas. Confira através dos videos abaixo... são incríveis... e ela desliza, paira no ar como uma pluma envolta em notas musicais...

A capa do álbum é pra lá de magnífica! Toda uma "metrópolis" na cabeça desta garota! Influência moderna das ruas de uma grande capital do mundo resultando em canções que passeiam por diversos ritmos e gêneros, mas com um propósito de emancipação de sua própria musicalidade....

É um futuro que se apóia em bases sólidas para marcar um caminho que já começou vibrante! Bastou uma aparição da moça no Late Show para virar um fenômeno e agora o futuro provavelmente será excelente para quem ainda tem muito para dançar e cantar pelo mundo!


Veja esse também : http://www.youtube.com/watch?v=pwnefUaKCbc&ob=av2e (Janelle Monáe - Tightrope [feat. Big Boi] )

Particularmente eu gosto muito dessa música, Cold War, cujo video é simples, mas de profunda interpretação http://www.youtube.com/watch?v=lqmORiHNtN4

Uma pitada de história: Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga (c. 1583 — Matamba, 17 de dezembro de 1663) foi uma rainha ("Ngola") dos reinos do Ndongo, hoje em Angola, e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. Indomável e inteligente soberana (1624-1663) nascida em Cabassa, interior de Matamba, que altaneira e silenciosa conseguiu juntar vários povos na sua luta contra os invasores portugueses e resistiu até ao fim sem nunca ter sido capturada, tornando-se conhecida pela sua coragem e argúcia.

(fontes: wikipedia e http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/Ginga000.html)



Marcelo Poloni

sexta-feira, novembro 05, 2010

Fetiche, você tem um?

Sim, Eu tenho! Vários!
Cada um com algum diferencial para marcar cada momento.
Afinal nem tudo podemos ter, mas podemos fazer de tudo com respeito.
Basta encontrar quem encare essa jornada até onde o tempo levar.


Confesse, você tem ao menos um!
Pense bem e verifique aquilo que te deixa ouriçado, assanhado, com olhos vibrantes, brilhantes, com vontade.


É mais comum do que pensamos. Está muitas vezes retraído e escondido em nossa mente mas manifesta-se de diversas formas, quando menos se espera pois nem sempre está associado com um objeto: pode ser uma situação, um conjunto de fatores e uma presença forte de desejo.


Um Feitiço!
Como explica nossa fonte virtual de conhecimento(*) compartilhado, a Wikipedia: "Um fetiche (do francês fétiche, que por sua vez é um empréstimo do português feitiço cuja origem é vem do latim "facticius" - artificial, fictício) é um objeto material ao qual se atribuem poderes mágicos ou sobrenaturais, positivos ou negativos."  


Inicialmente este conceito foi usado pelos portugueses para referir-se aos objetos empregados nos cultos religiosos dos negros da África ocidental. Para a sociologia "o fetiche relaciona-se à fantasia (simbolismo) que paira sobre o objeto, projetando nele uma relação social definida, estabelecida entre os homens." 


Limites? 
Já debati com amigos sobre os limites do fetichismo e não há uma conclusão definitiva. Existem limitações e estão presentes na liberdade que lhe é dada e que deve ser respeitada. Podemos tudo desde que não avance para além da negativa do outro. 


Demência?
Exercer seus desejos é libertar-se da loucura cotidiana que impõe a sociedade em suas amarras rotineiras de trabalho. Demente seria afogar-se na opressão de ser sempre uma ovelha que segue com o rebanho sem questionar sua vontade própria.


Cotidiano.
Se o fetiche pode ser entendido como fascínio, desejo e tentação, podemos ampliar a idéia e tirar o apelo sexual do contexto para descobrir que está presente no dia-a-dia.


Desejo
O ser humano típico transfere muito de sua energia e, as vezes "carências", para um ou mais objetos: um carro, uma mote, um relógio, uma bolsa, um sapato. Nos vestimos de "comuns" com a aquisição material, seja por necessidade, seja por status ou por desejo. Fetiche aceitável aos olhos da sociedade? Não te fascina ter e mostrar que tem? 


Proibido.
A grande diferença do fetiche sexual para o feitiço material do cotidiano é que o primeiro não "deve" ser compartilhado à luz de todos para não ser taxado como "pervertido". Já o segundo é proporcional a necessidade de ser aceito e compartilhado.


Prazer
Sentar à margem de nossos preconceitos e analisar os fatos provoca uma revolução silenciosa no conjunto dos prazeres cotidianos que devem ser saciados para que não nos devorem aos poucos pela intersecção com a realidade. 


e Liberdade
Um brinde a fantasia, ao fetiche, ao prazer, ao desejo. Para além da escuridão dos preconceitos, um brinde a liberdade de sermos únicos em essência.

Quem viu Dzi Croquettes entente porque atualmente somos uma fração limitada e engessada de nossos próprios preconceitos...

Marcelo Poloni

(*) Wikipedia é uma enciclopédia colaborativa. Qualquer um pode escrever notas, textos e explicações, bem como corrigir erros encontrados. Sendo assim é necessário, tal qual em qualquer diário, semanário ou outras fontes, fazer uma análise ampla em diversas fontes para se chegar a uma conclusão definitiva, se é que existe uma!






terça-feira, novembro 02, 2010

THE CORRS... irresistíveis...

Não preciso falar muito... basta ouvir...ver....curtir...

Fui apresentado faz um bom tempo e sempre mantenho um carinho especial por esse grupo e suas crias...

Hoje vou escrever pouco pois não estou nas melhores condições físicas alcoólicas propicias a um lirismo necessário ao que precisa ser dito.
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