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quinta-feira, abril 07, 2011

Cupid Boy


Ele estava lá com sua camiseta regata, ombro tatuado a mostra. Suas têmporas marcadas por um suave grisalho indicava que tinha mais que trinta anos. Lá estava eu também, entre pesos, abdominais e flexões.

Ela que conversava comigo há tempos lembrou-me: "lembra daquele cara que te falei outro dia que eu achava uma gracinha?". Sim, com certeza! Rapidamente agilizei meu olhar para acompanhar a dinâmica da situação. Pedi que Ela fosse pegar um halter para fazer um exercício qualquer.

Ele a acompanhou com os olhos, eu acompanhei ambos. Ele percebeu qual era o meu jogo ali. Leve sorriso de ambas as partes. Ele foi fazer um outro exercício qualquer perto dos aparelhos de abdominais.

Ela voltou com o peso e contei-lhe o ocorrido. Sugeri que ela fosse fazer alguns abdominais extras, e foi! De longe, pelos espelhos, eu os observava. Ele claramente observava minha doce amiga oriental. Um bibelô perto daquele corpo atlético e definido.

Mudaram novamente de aparelhos de ginástica. Fui lá investigar e, rapidamente disse-lhe: "Vai, Ela quer conversar com você!" como um vento que assobiava em seu ouvido aquilo que ele precisava saber.

Bati minhas asas e desci no andar térreo para correr na esteira. Trinta minutos depois, passaram os dois por mim, conversando como se tivessem se encontrado há séculos naquele lugar e seus discretos sorrisos de canto de boca deream-me a sensação de missão cumprida.

Amanhã contarei onde foram os recém "flechados" pelo...

Cupid Boy

Marcelo Poloni

Cupid
by Amy Winehouse

Now Cupid if your arrow makes her love strong for me
I swear I'm gonna love her until eternity
I know that tween the both of us his heart we can steal
Cupid help me if you will so...

terça-feira, março 01, 2011

E agora José??

Você está trabalhando, tomando aquele litrão de água-leve e pinta aquele momento decisivo de ir eliminar as impurezas. Vai direto pro mictório e começa o serviço quando, não mais que de repente, percebe que das "casinhas", onde as pessoas fazem outras coisas (no shopping então..!!! OMG!), sai aquele seu colega de trabalho num rompante em direção a porta e lá se vai o camarada... (Pia, água e sabonete para lavar a mão, tem jeito?).

E agora José? O que fazer com ele quando vem em sua direção te cumprimentar? Medo 2 do dia, pós batata chinesa - logo abaixo descrita. Bom... tranquilamente a gente volta ao trabalho "né" - pra escrever este post! rsrsrsrs - e O Sujeito, nada oculto e nada expansivo, está lá no setor se despedindo de todas as suas coleguinhas de trabalho, todas phinas e limpinhas... Momento Maldade: Devo ou não contar aquilo que sei do camarada no banheirão passado?

Marcelo

Batata da China!


Você está acostumado a comer aquela batata frita (??) ou purê de batata processado, condimentado e frito que vem naquela latinha bacana com o bigodudo no rótulo. Daí você vai no super marchè e tem um clone lá. Olha...promoção! Vou experimentar... daí você come e descobre que não era como aquela outra e pior você se esquece de ver a procedência. MEDO! veio da China! MEDO! Se a gente tem medo do celular Chingui-ling, da roupa que vai desmanchar em 1 mês... imagine aquilo que você come. O produto bruto da China está interno em mim! Ai minha noite de Reinado!

Se é Preconceito? Talvez. Aguarde o pós-conceito noturno...

mas...sabe aquele salgadinho "ruim" que é bom? rs..

Marcelo

quinta-feira, setembro 30, 2010

Quanto vale a individualidade?


Hoje travou-se um dilema muito interessante entre o coletivo e o individual. O quanto vale você bradar aos quatro cantos a sua revolta, baseada em uma questão privada, particular, apoiada por hipóteses coletivas não concretas ou embasada em fatos?


Foi-se o tempo que existiam a solidariedade e o compromisso com um bem maior e com a coletividade. Vive-se atualmente do individualismo e da mentalidade limitada em pensamento, na exata distância que vai de uma orelha a outra. As opiniões próprias sempre serão mais importantes e corretas e jamais podem ser questionadas pois, cercado de uma carcaça de interesses próprios, transforma-se em verdades universais. Universais?

Todos os argumentos, por mais nobres e corretos que sejam, estão subjugados a mesquinharia do individualismo onde o MEU é mais importante que o SEU e se esquece completamente que existe a necessidade de um bom relacionamento com o NOSSO ou o DELES. Assim o convívio na sociedade moderna caminha para o colapso das relações de amizade pois o universo ao redor de cada um se estreita cada vez mais.

A crítica deveria ser usada como forma de reflexão mas toda a idéia contrária a necessidade imediata de cada um deixa de ter valor, por mais correta, concreta e consistente que venha a ser. Acredito que ainda possam existir valores que se sobreponham ao individualismo latente na sociedade atual e não deixem cegos aqueles que ficam a sobra de sua própria ignorância.

Para ilustrar o quadro, como de costume, uma citação: "O ser humano é cego para os próprios defeitos. Jamais um vilão do cinema mudo proclamou-se vilão. Nem o idiota se diz idiota. Os defeitos existem dentro de nós, ativos e militantes, mas inconfessos. Nunca vi um sujeito vir à boca de cena e anunciar, de testa erguida: - Senhoras e senhores, eu sou um canalha." Nelson Rodrigues.
Acredito ainda que existam outros tantos que, assim como eu, saibam ou procurem conviver e viver não exclusivamente para seus umbigos, observando além de suas próprias limitações e não se limitando a elas.

O mundo e a sociedade está precisando de uma dose cavalar de sensibilidade. Uma legião de "Amelies" poderiam sair da fantasia cinematográfica para trazer a tona um pouco mais de compreensão aos nossos corações.

Marcelo Poloni

ps. também não estou imúne a lapsos de individualidade ou erros e, por isso mesmo, me critiquem quando for necessário! Desta forma poderei ampliar minha consciência, idéias e aprendizado, corrigindo distorções e atitudes impulsivas.

"Experiência não é o que acontece com um homem; é o que um homem faz com o que lhe acontece." Huxley
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