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quinta-feira, março 17, 2011

Essência e Perfume


Eu olho e continuarei olhando...contudo também passei a olhar para o lado e para frente, realizando e querendo o melhor para mim e para quem eu gosto. Sei o que quero para meu futuro e vou a luta.

Quero essência! Não, não quero perfume, que vai com o tempo e se perde na multidão. Essência fica, marca, tem presença e atitude de ser mais. Já disse exatamente isto para uma pessoa.

Gostar de alguém é saber entender-lhe em seus mistérios, em seus segredos, por completo, e isso não é invasão. É conhecimento para resgatar sua essência, de encontro com sua alma, com seu coração.


Reconheço que esta situação ultrapassa alguns limites da minha racionalidade e daquela comum ao ser humano que, por praticididade, comodismo e medo, se isola em um individualismo frágil e inútil. Não é simples entender o outro tanto quanto a si mesmo. 


Não serei e não quero que ele, "o cara", seja "muleta terapêutica" da minha caminhada, quero ir de encontro com o futuro, pleno de meus sentimentos, de minha estima, de meu amor-próprio. Só assim seremos cúmplices de algo digno, íntegro e eterno em sentimentos de carinho e afeição, muito além de sexo e prazer que, é claro, devem seguir um mesmo fluxo, mas não ser a viga mestra.

Vou derrubando barreiras para construir meu caminho e todo o esforço não será em vão. Tentar, experimentar e ousar é o mínimo que posso fazer para encontrar aquilo que procuro. Se ficar acomodado a vida passará na minha janela e não haverei de conquistar minha liberdade com outro alguém.


"Nada lhe posso dar que já não exista em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo." (Herman Hesse)

Marcelo Poloni

* Imagem produzida pelo meu querido Corvo Devaneio, designer e sonhador como eu....

sábado, fevereiro 05, 2011

Inesquecível Tentação

Um caminho tende a ser por demais exaustivo se não estivermos firmes em nossas convicções. Duvidar de si mesmo em meio ao percurso pode render horas e horas perdidos além de sapatos gastos na poeira e no divã do analista. Duvidar do que se sente pode provocar catástrofes ainda maiores. Satisfazer a curiosidade e adentrar aos caminhos do desconhecido promove o novo que pode se revelar em essência, abrindo o caminho para o paraíso; ser perfume e evaporar no tempo. ou ser um erro apenas. 


Errar e voltar atrás é uma via menos dolorosa daquela que limita a ação e alimenta o sentimento oco do remorso da não tentativa, da não aventura, do não prazer. Entregar-se ao desconhecido não é um erro. É uma aposta que tem dois resultados óbvios, mas que não são limitados. Ampliam-se em uma gama de vias, não declaradas, mas totalmente possíveis, onde tudo dependerá de quanto é o seu lance inicial e de quanto você está disposto a ceder para que se tenha um bom resultado no final.
"Somos castigados por nossas renúncias. Cada impulso que tentamos aniquilar germina em nossa mente e nos envenena. Pecando, o corpo se liberta do seu pecado, porque a ação é um meio de purificação. Nada resta então a não ser a lembrança de um prazer ou a volúpia de um remorso. O único meio de livrar-se de uma tentação é ceder a ela. Se lhe resistirmos, as nossas almas ficarão doentes, desejando coisas que se proibiram a si mesmas, e, além disso, sentirão desejo por aquilo que umas leis monstruosas fizeram monstruoso e ilegal." (Oscar Wilde)

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