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domingo, maio 01, 2011

Os dias vão pra nunca mais...

Existem coisas misteriosas que você jamais vai entender mesmo com sessões intermináveis com seu terapeuta. São Sentimentos em árvores que, ao bater de um vento forte, caem como folhas secas e repousam sobre seu jardim. Éden de emoções, o jardim de Marcelo Jeneci florece em múltiplas camadas de flores e cada qual com um perfume diferente.

Poderia tecer palavras e mais palavras, adjetivos e predicados, sujeitos a serem redundantes na minha total entrega ao seu carinho musical. Assim está bom para definir: Carinho musical.

Em agradecimento pelo show não deixei por menos e dediquei-lhe um carinho no facebook: "confesso-te: és um gênio de sentimentos musicais! sentimento do show de sábado!" e assim foi mais um dos "dias que vão pra nunca mais" - verso de uma de suas músicas e que eu particularmente me sinto completamente entregue.

Não poderia deixar jamais de citar a Laura Lavieri, que divide vocais com o Jeneci. Ela é de uma doçura e suavidade na voz que transforma qualquer melodia e letra em algo tão bonito e gostoso para se ouvir como se estivéssemos passeando numa tarde primaveril de domingo por um parque ou num campo. Ideal para curtir a dois numa viagem rumo a um por-do-sol infinito de sensações. A entrega de ambos a essa simbiose musical é perfeita no encontro de suas vozes. 

E como aqui são saudades, ficam alguns versos a ecoar nas veias, no coração e na alma....

Da Felicidade: Tem vez que as coisas pesam mais... Do que a gente acha que pode aguentar,...Nessa hora fique firme pois tudo isso logo vai passar,...Você vai rir, sem perceber, Felicidade é só questão de ser...

Pra sonhar: O que era sonho se tornou realidade,...De pouco em pouco a gente foi erguendo nosso próprio trem,...Nossa jerusálem, nosso mundo, nosso carrossel,...vai e vem, vai e não pára nunca mais.

Por que nós?: Sempre tem gente pra chamar de nós....Sejam milhares, centenas ou dois. Ficam no tempo os torneios da voz...Não foi só ontem, é hoje e depois... São momentos lá dentro de nós... São outros ventos que vêm do pulmão... E ganham cores na altura da voz... 

Jardim do Éden: E eu... Pensando em você....Sonhando um lugar pra nós... Invento a verdade e muito mais....Xanadu, Shangri-lá, Jardim do Éden, Paraisópolis... 

Porque você não vem?

Marcelo Poloni

tem mais Jeneci [AQUI]! e também ouça aqui...  


domingo, abril 10, 2011

I Still Haven't Found...

Emocionante.



But I still haven't found
What I'm looking for
But I still haven't found
What I'm looking for




domingo, janeiro 16, 2011

Hipnose Criativa de Janelle Monàe

Estão todos convidados a voltar seus olhos para um futuro forjado no passado. Referências explícitas de seus conceitos visuais, temáticos e criativos são projetadas nos telões. Metrópolis de Fritz Lang tem trechos apresentados após o primeiro impacto visual e musical da noite: Janelle, tal qual na capa de seu álbum - The Archandroid, explica onde estamos, saudando a todos como andróides, e nos posicionando em seu imaginário futurista retrô. Os sentimentos de Cindi Mayweather - the alpha platinum 900 - a persona andróide, encarnada por Janelle, são humanos demais e constituem um crime naquela sociedade futurista, uma afronta. Convidados estivemos para embarcar em sua imaginação e ficamos hipnotizados por seu show em São Paulo no Summer Soul Festival.

Aqui vai o convite a você embarcar nesta jornada musical:

Janelle Monàe at São Paulo - Welcome Androids

 A qualidade não está lá grande coisa, mas dá para se ter noção de como foi enlouquecedora sua passagem pelo Brasil! Depois da apoteótica abertura, Dance or Die. Janelle apresenta no telão diversos rostos com pintura étnica e sai debaixo de uma capa preta que estava escondida de costas e inicia sua jornada musical pela soul e black music com links diretos a James Brown, Michael Jackson, Erica Badu e até Lauryn Hill, mas com uma levada mais pop conceitual, contagiando o público e criando um estilo próprio que lhe proporciona encabeçar a lista das novidades mais originais de 2010 e promessa para ser uma das grandes "super-novas" do que ouviremos por ai.

Janelle Monàe at São Paulo - Dance or Die

Não bastasse seu ritmo elétrico perfeitamente explorado em dança, coreografia e performances teatrais (Janelle chega "pintar" um quadro durante a apresentação) ela ainda demonstra claramente sua potencialidade vocal e deixa o público emocionado com a interpretação de Smile, composta por Charles Chaplin para o filme "Tempos Modernos" - que se encaixa perfeitamente no contexto de seu conceito.

Janelle Monàe at São Paulo - Smile

Smile, though your heart is aching
Smile, even though it's breaking
When there are clouds in the sky
You'll get by...

É praticamente impossível ficar imune a sua vitalidade contagiante em cena. Se o público presente não conhecia Janelle Monàe, saiu de lá com vontade de mais, muito mais. A energia não se esgota no mundo visionário desta "super-nova" do cenário musical e artístico. Quando você acha que ela se esgota em vídeos "retrô-futurista" ela lança uma "guerra" em cena - as batalhas de "Guerra nas Estrelas" são projetadas - o que hoje em dia não deixa de ser retrô também - enquanto ela faz de seu hit "Cold War" uma brincadeira de cantar, nem parece que existe um esforço vocal de tamanha naturalidade no palco. 

Janelle Monàe at São Paulo - Cold War

Todo o vigor de Janelle extrapola a cena aberta do palco e cai na platéia que, hipnotizada por performance, não resiste mais e se sacode toda com a vibrante canção - Tightrope - que a projetou nos EUA meteoricamente para a fama, com sua apresentação no programa do David Letterman. Não existem mais chances dos Andróides - todos nós - não demonstrarmos sentimentos humanos. Somos e seremos todos vítimas de uma contagiante era da mais nova Diva topetuda que, muito além de sua persona Cindi, deve caminhar para todo o canto do planeta com sua New-Soul-Pop-Black music. Sua criação ainda não não tem parametros. É única!


Janelle Monàe at São Paulo - Tightrope


Que uma outra "donna" se inspire e conspire com Janelle para uma parceria em seus novos trabalhos musicais. Será por princípio sensacional! E eufórico, na mesma proporção que o Show de Janelle foi, eu termino este relato de alma lavada por estar lá presente em 15 de janeiro de 2011.


Marcelo Poloni 

terça-feira, janeiro 11, 2011

Topetuda e Furiosa

Janelle Monae também está entre nós e está quase chegando o dia de assistir o show da nova diva em ascensão. Ansiedade toma conta e o show promete conforme consta Ricardo Calazans para O Globo:

"Antes de entrar em cena, Amy deu um bom tempo para o público absorver a furiosa apresentação de abertura, conduzida com rigor pela diva-em-ascensão Janelle Monáe. Só aparentemente o show da topetuda americana parece ser bagunçado e caótico como o da inglesa. Logo o público notou como ela é teatral, dramática - e eletrizante." (Ricardo Calazans - O Globo)

Desde as vésperas do meu aniversário do ano passado, junho, precisamente, que descobri esta garota e tal qual a diva do pop, perguntei: Who´s that girl??? Pois bem, assimilados todos os conceitos visuais, artísticos e conceituais de seus dois álbuns vislumbro uma das mais eufóricas promessas da música mundial.

Seguem alguns comentários a respeito desta minha nova mania:

"Janelle Monáe sai do gueto para assombrar os EUA: Coroado pela crítica de publicações como Pitchfork, Paste e o L.A. Times, o ambicioso The Archandroid adiciona uma nova dimensão a seu talento: mistura pop, funk, trilha sonora, rock psicodélico, jazz orquestral e canções pastorais em uma narrativa futurista que tem como ponto de partida o clássico de ficção científica Metropolis (1927), de Fritz Lang. É um disco conceitual como The Wall do Pink Floyd e The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, de David Bowie" - Roberto Nascimento - O Estado de S. Paulo

Quer mais?

"Janelle Monáe foi apontada como uma cruza entre James Brown e Erikah Badu e, além de ser cantora e compositora, é bailarina e possui uma energia de coelhinho de marca de baterias. Ela assume um alter-ego – Cindi Mayweather - nos seus dois álbuns, todos cheios de conceitos que vão muito além da música, com inspiração no cineasta Alfred Hitchcock e no escritor Philip K. Dick." ( Bruno Felin - Noize, Virgula.com)

E o conceito de seu trabalho nos dois primeiros álbuns, segundo a própria:

"O conceito é algo entre o Neo, de 'Matrix', e o Arcanjo na Bíblia. Um mediador entre o coração e a mão", explica Janelle, que não gosta de se definir como uma coisa ou outra. "Tenho muitas dimensões. O que é uma atriz? Qual o papel dela? Até onde ela pode ir? Estou além da ditadura das fronteiras", argumenta. (KAMILLE VIOLA - O dia on line)

Não preciso dizer mais nada! Estou eufórico com essa garota!


Marcelo [Ciello] Poloni


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