terça-feira, janeiro 11, 2011

Topetuda e Furiosa

Janelle Monae também está entre nós e está quase chegando o dia de assistir o show da nova diva em ascensão. Ansiedade toma conta e o show promete conforme consta Ricardo Calazans para O Globo:

"Antes de entrar em cena, Amy deu um bom tempo para o público absorver a furiosa apresentação de abertura, conduzida com rigor pela diva-em-ascensão Janelle Monáe. Só aparentemente o show da topetuda americana parece ser bagunçado e caótico como o da inglesa. Logo o público notou como ela é teatral, dramática - e eletrizante." (Ricardo Calazans - O Globo)

Desde as vésperas do meu aniversário do ano passado, junho, precisamente, que descobri esta garota e tal qual a diva do pop, perguntei: Who´s that girl??? Pois bem, assimilados todos os conceitos visuais, artísticos e conceituais de seus dois álbuns vislumbro uma das mais eufóricas promessas da música mundial.

Seguem alguns comentários a respeito desta minha nova mania:

"Janelle Monáe sai do gueto para assombrar os EUA: Coroado pela crítica de publicações como Pitchfork, Paste e o L.A. Times, o ambicioso The Archandroid adiciona uma nova dimensão a seu talento: mistura pop, funk, trilha sonora, rock psicodélico, jazz orquestral e canções pastorais em uma narrativa futurista que tem como ponto de partida o clássico de ficção científica Metropolis (1927), de Fritz Lang. É um disco conceitual como The Wall do Pink Floyd e The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars, de David Bowie" - Roberto Nascimento - O Estado de S. Paulo

Quer mais?

"Janelle Monáe foi apontada como uma cruza entre James Brown e Erikah Badu e, além de ser cantora e compositora, é bailarina e possui uma energia de coelhinho de marca de baterias. Ela assume um alter-ego – Cindi Mayweather - nos seus dois álbuns, todos cheios de conceitos que vão muito além da música, com inspiração no cineasta Alfred Hitchcock e no escritor Philip K. Dick." ( Bruno Felin - Noize, Virgula.com)

E o conceito de seu trabalho nos dois primeiros álbuns, segundo a própria:

"O conceito é algo entre o Neo, de 'Matrix', e o Arcanjo na Bíblia. Um mediador entre o coração e a mão", explica Janelle, que não gosta de se definir como uma coisa ou outra. "Tenho muitas dimensões. O que é uma atriz? Qual o papel dela? Até onde ela pode ir? Estou além da ditadura das fronteiras", argumenta. (KAMILLE VIOLA - O dia on line)

Não preciso dizer mais nada! Estou eufórico com essa garota!


Marcelo [Ciello] Poloni


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Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo. Clarice Lispector.

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