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quinta-feira, maio 19, 2011

Kananciuê, um pensamento bom!


"Tô relendo minha lida, minha alma, meus amores. Tô revendo minha vida, minha luta, meus valores. Refazendo minhas forças, minhas fontes, meus favores. Tô regando minhas folhas, minhas faces, minhas flores. Tô limpando minha casa, minha cama, meu quartinho. Tô soprando minha brasa, minha brisa, meu anjinho. Tô bebendo minhas culpas, meu veneno, meu vinho. Escrevendo minhas cartas, meu começo, meu caminho. Estou podando meu jardim. Estou cuidando bem de mim." (Vander Lee) (*)


Hoje começa mais uma etapa. Da metamorfose da lagarta às transformações da Fênix:
uma volta ao aconchego materno para reestabelecer aquilo que por este tempo não foi possível e que agora se concretizará. Vencer etapas. Seguir, mesmo que vagarosamente, sem nunca parar e ter uma certeza: por mais externas que sejam nossas mudanças sempre será de evidente grandeza aquilo que internamente conquistamos ultrapassando barreiras imaginárias e sensíveis a nossa alma.
De uma vida em poesia às palavras concretas da prosa, dando cor às sensações expressas no decorrer do tempo, neste espaço que ocupamos, chamado vida, sempre seguir em frente tornando como princípio básico aquilo que se manifesta em mim como Deus: "Um pensamento bom". E que seja, enquanto eterno, criança, adulto ou infinito. Somos todos em Um, em cada instante uno, e podemos sempre ser mais, no limite de nossa essência.

Vou logo,
Seguindo pelo destino,
entre flores e espinhos,
caminho para saber que vivo,
intensamente cada sol poente,
em nascente dia crescente,
se levantará para brilhar,
pelo infinito. Sempre
Volto logo.

Marcelo [Ciello] Poloni

(*) Presente recebido de [Marcelo Dalcom], meu amigo soteropolitano, que me musicou o dia e recebe meu mimo neste meu cantinho especial, nesta terra de gigantes carinhos e afeições".

ps.: muito bom saber que o Eterno Garoto SAM já havia falado de Kananciuê! Devidamente "interligado" no texto acima!

domingo, fevereiro 06, 2011

Metamorfose da alma


Inspirado pelo final de semana, este blog vai sofrer uma transformação. Que venha meu cisne negro! Já que dias atrás minha amiga "matou a Pollyana", ontem eu matei a Amelie e, hoje, matarei o Cisne Branco.

Transformar é importante! 
Renascer tal qual a fenix, tal qual cada dia que acaba e se inicia em um outro ciclo.  

Sabe quando você tem a nítida sensação de ter visto algo grandioso? Já estive assim em algumas ocasiões na vida. Foram em arte, em amor, em paixão, em sentimentos profundos que tiveram a capacidade de te fazer olhar para o mundo de outra forma.

Já disse um grande poeta - "Sou um sonhador, mas não sou o único" - contudo estou evoluindo para que não sejam apenas fantasias e sim realidades possíveis.

Gostaria de poder mudar muita coisa em mim e não ser tão dedicado às pessoas, deixando de pensar demais nos outros para me concentrar na minha própria experiência. Infelizmente não sou assim e acabo várias vezes me decepcionando. Mas a vida segue...  e questionamentos sempre existirão para longas conversas e descobertas.

Eu ainda acredito que possam existir dois cisnes dentro de cada um de nós, mas um não pode sabotar o outro. Ambos devem acreditar em suas potencialidades e saber explorar aquilo que cada um pode dar de melhor.

Quem contar
Um sonho que sonhou
Não conta tudo o que encontrou
Contar um sonho é proibido

Marcelo Poloni

domingo, janeiro 30, 2011

Eu matei a "Pollyana"!

fone: www.literaturaemfoco.com  
A semana que passou foi tumultuada e longas foram as conversas com minha amiga Gabriela, diretamente do trabalho, a dona da frase "às vezes os excessos são bons"! Ela passou por situações complicadas e, conversa vai, conversa vem, eu joguei a frase na mesa: "Eu matei a Pollyana" (aquela célebre garota que vê o mundo com um lado sempre otimista e esperançoso). Pronto, mentes criativas em ação. Gabi produziu um texto, eu digitei, ampliei e depois melhoramos o conjunto da obra que está logo abaixo:




Eu matei a "Pollyana"
fonte: magicrealm.deviantart.com/art
Sempre fui uma pessimista irreparável, mas minha mãe costumava a me dizer para brincar de "Pollyana": ver algo de bom em tudo e em todos, esquecer das coisas ruins, ou tristes, e buscar sempre o lado "bonito" da vida. Tanto ela insistiu que fui crescendo com esta visão romântica da brincadeira. Mas algo dentro de mim nunca morreu.

“Did I listen to pop music because I was miserable? Or was I miserable because I listened to pop music?”


Sou cria dos anos 90, sou formada de vazio, de nada. Este vazio que preenche minha alma é uma constante da minha geração, porém nunca foiassunto com os colegas da sala de aula. O vazio me machuca, enquanto alivia os outros, mas minha mãe nunca me deixou sucumbir.


Sempre vivi as margens do poeta e sua filosifia "Eu que sempre soube esconder as minhas mágoas, nunca ninguém me viu com os olhos rasos d'água, finjo-me alegre pro meu pranto ninguém ver, feliz aquele que sabe sofrer", porém, hoje eu matei a "Pollyana"! Deixei cair a máscara de carnaval, deixei mostrar a verdadeira face de quem sofre e tem a mágoa ainda correndo pelas veias.


As coisas da vida são o que são pra mim! Existe o belo e o feio e ponto final. Não quero mais fingir que tudo está bem, quando não está. Porém, não sofro mais. Sofrer é perda de tempo! Se a situação é ou está ruim e não posso mudá-la, sorrir não fará a diferença. Matar a "Pollyana" é mais uma aceitação do inevitável do que um assassinato em si.  É o exorcismo do otimista, o fim do cego que não quer ver, e como todo o fim, um novo começo.


O que é, é o que não é, não existe!


Radical? Instransigente? Exagerada? Talvez. Particularmente acho que souapenas realista. E por essa razão, porque esconder a dor não faz com que ela desapareça, por não aguentar mais procurar algo positivo em tudo, por eu não ler "eu te amo" nas entrelinhas da frase "eu te odeio", e por tudo isso, eu também, e principalmente, porque deixei de acreditar nas pessoas, que matei a "Pollyana"!



Gabriela Capuano.

coprodução e divulgação: eu mesmo,

Marcelo Poloni

ps: Logo eu mato a Amelie Poulain em mim, ou faço um exorcismo!
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