Ontem foi dia de Harry Potter e sua saga. O quê dizer após assistir o desfecho com um certo entusiasmo adolescente mesmo depois dos 35? Da literatura para o cinema perderam-se, como dizem muitos leitores, detalhes e sutilezas que, se fossem traduzidos em imagens e cenas, inviabilizariam os filmes (como em muitos outros casos de adaptações). Não li os livros, fiquei apenas com a versão filmada e por mais fiel que seja, sei que a literatura cria mundos imaginários próprios e peculiares ao momento de cada um que nunca serão substituídos.
Voltando ao filme. O filme mais "pesado" da sequência também abre espaço para um certo humor "inglês" deixando o clima mais ameno e provando que todos, de alunos a professores, estavam ávidos para exercer o dominio de sua magia. Entretanto, senti falta de uma intensa troca de feitiços, mágicas e uma ação mais centrada na batalha do bem x mal no ataque à escola de magia.
Em compensação fiquei por demais satisfeito com o intenso elogio a literatura que senti nas entrelinhas e palavras de Dumbledore dirigidas ao seu pupilo Harry Potter que a essa altura já tinha consciência de seu passado. Este talvez seja o grande mérito dos filmes e dos livros da série: trazer muitos milhares de jovens de volta à leitura e à literatura, seja diretamente através dos livros ou no sentido inverso, do cinema para a leitura de todo o conteúdo da sequência. Fomenta-se, assim, há 10 anos, o gosto pela leitura. É a grande mágica de Harry Potter.
"Palavras são, na minha são tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de ferir e de curar. [...] Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos. E acima de tudo, dos que vivem sem amor." Alvo Dumbledore.
Exemplo doméstico: Minha prima, 12 anos. Passa horas e mais horas envolta em livros. De natal e aniversário dei-lhe toda a fábula das Brumas de Avalon, As Crônicas de Nárnia e outros itens propícios a sua idade. Resultado? Em menos de 1 mes, todos já "digitalizados" em sua leitura ávida. Gostaria que muitos outros jovens que não tem tantos recursos pudessem ter acesso a este universo da literatura como transformação precoce de sua realidade em algo pelo menos inspirador de sonhos.
Um personagem que me fascina: LUNA.
Voltando ao filme. O filme mais "pesado" da sequência também abre espaço para um certo humor "inglês" deixando o clima mais ameno e provando que todos, de alunos a professores, estavam ávidos para exercer o dominio de sua magia. Entretanto, senti falta de uma intensa troca de feitiços, mágicas e uma ação mais centrada na batalha do bem x mal no ataque à escola de magia.
"Palavras são, na minha são tão humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de ferir e de curar. [...] Não tenha pena dos mortos, Harry. Tenha pena dos vivos. E acima de tudo, dos que vivem sem amor." Alvo Dumbledore.
Exemplo doméstico: Minha prima, 12 anos. Passa horas e mais horas envolta em livros. De natal e aniversário dei-lhe toda a fábula das Brumas de Avalon, As Crônicas de Nárnia e outros itens propícios a sua idade. Resultado? Em menos de 1 mes, todos já "digitalizados" em sua leitura ávida. Gostaria que muitos outros jovens que não tem tantos recursos pudessem ter acesso a este universo da literatura como transformação precoce de sua realidade em algo pelo menos inspirador de sonhos.
Um personagem que me fascina: LUNA.