Familias são o núcleo essencial de nossa vida. Tivemos, uma, invariavelmente. Papai, Mamãe e filhos ou algumas variações. Se a separações podem ser doloridas para um casal, refletido invariavelmente na prole, acredito que, na inversão da dinâmica da vida, a perda de um filho, ainda criança, ou mesmo já adulto, seja, talvez, uma das maiores crueldades da vida com os sentimentos dos pais.
Quando a inversão da dinâmica do fluxo da vida atinge fatalmente os filhos, e não aos pais, por uma causa que não seja natural ou acidental, a alegria perde-se para todo o sempre na memória que ficará em luto para todo o sempre.
Não há como minimizar a dor desta separação.
Que aqui fique registrado meu luto solidário a todos vocês e se trouxer um pouco de alento:
Assim nasceram os anjos. Eternos.
Assim nasceram os anjos. Eternos.
Sei que não escrevi nada original e possivelmente muitos já o tenham feito, mas queria deixar registrado nas minhas crônicas este meu momento solidário e de profunda consternação diante desta tragédia.
Marcelo Poloni
ps.: Eu pouco soube lidar com a morte. Nunca quis ir a velórios de familiares. Sempre quis deixar registrado na memória lembranças da vida destes que se foram, até que um dia um "coração verde" contou-me a história de sua mãe e sua reação diante do fluxo da vida. Emocionado, comecei a rever a partir dali, minha postura diante desta dinâmica natural do fluxo da vida. Obrigado Sr. coração verde.