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sexta-feira, abril 08, 2011

Famílias Rasgadas


Quando perdemos um pai, uma mãe, avós ou entes mais velhos entendemos que é o fluxo natural da vida e mesmo diante da dor da perda, com o tempo entendemos que era algo esperado e acalmamos nosso coração pelo tempo que passará.

Familias são o núcleo essencial de nossa vida. Tivemos, uma, invariavelmente. Papai, Mamãe e filhos ou algumas variações. Se a separações podem ser doloridas para um casal, refletido invariavelmente na prole, acredito que, na inversão da dinâmica da vida, a perda de um filho, ainda criança, ou mesmo já adulto, seja, talvez, uma das maiores crueldades da vida com os sentimentos dos pais.

Quando a inversão da dinâmica do fluxo da vida atinge fatalmente os filhos, e não aos pais, por uma causa que não seja natural ou acidental, a alegria perde-se para todo o sempre na memória que ficará em luto para todo o sempre.

Não há como minimizar a dor desta separação. 
Que aqui fique registrado meu luto solidário a todos vocês e se trouxer um pouco de alento:

Assim nasceram os anjos. Eternos.

Sei que não escrevi nada original e possivelmente muitos já o tenham feito, mas queria deixar registrado nas minhas crônicas este meu momento solidário e de profunda consternação diante desta tragédia.

Marcelo Poloni

ps.: Eu pouco soube lidar com a morte. Nunca quis ir a velórios de familiares. Sempre quis deixar registrado na memória lembranças da vida destes que se foram, até que um dia um "coração verde" contou-me a história de sua mãe e sua reação diante do fluxo da vida. Emocionado, comecei a rever a partir dali, minha postura diante desta dinâmica natural do fluxo da vida. Obrigado Sr. coração verde.



terça-feira, março 29, 2011

Café da Manhã em Plutão



Você já sentiu a necessidade de encontrar um passado escondido? Já pensou que sua vida, que já seria complicada, pode ser ainda mais e, mesmo assim, você nunca desistirá de suas convicções, suas certezas e seu destino? Venha tomar um "Café da manhã em Plutão"....e descobrir um daqueles filmes que ultrapassam os limites do preconceito, do medo e da ousadia!

A questão principal do filme é, muito além da busca pela mãe, o encontro de sua história pessoal e a formação de um núcleo familiar próprio que, mesmo não sendo exatamente o comum "papai,mamãe e irmãos", surge com resgate do ser humano em se sentir como parte de um processo social já arraigado no dna de cada espécie.

Eu acredito na essência do que significa "família". É o núcleo primordial da sociedade e mesmo que esta não seja perfeita, ainda assim, se faz necessário para que possamos ter os primeiros passos e sair do "ninho", tal qual pássaros, e seguir seu caminho com suas próprias asas.

Eu não tive um núcleo familia tradicional. Não conheci a figura do "papai". Filho de mãe solteira, que trabalhava noutra cidade, tive a infância cercada pela figura do avô, da avó e da tia, que tornava-se, durante a semana, a figura materna presente. Hoje não tenho mais avós, minhas "mães", já aposentadas, ainda moram exatamente lá onde cresci no interior de São Paulo e eu sozinho aqui na capital. A ruptura aconteceu há 11 anos e serviu para que pudesse bater minhas asas e descobrir o mundo por minha conta e risco.

Os dilemas familiares sempre existiram e sempre existirão. O respeito que tenho pelo núcleo familiar, seja lá qual for sua estrutura, moderna ou tradicional, é grande. Quem nunca teve a sorte de ter "berço" e que possa, nos tempos modernos, ter condições, principalmente financeiras e afetivas, de iniciar um novo núcleo, possívelmente o fará, provendo a novos "pássaros" um futuro com melhor sorte que o seu passado.

Marcelo Poloni

quarta-feira, março 02, 2011

BABY LOVE!

Illustration du film Comme les autres
O assunto está em pauta. No imposto de renda podemos colocar nossos parceiros como dependentes. No banco onde trabalho também posso declarar meu parceiro do mesmo sexo como dependente aos benefícios de uma união, como o plano odontológico e de saúde. Jean Willys dá um banho na câmara dos deputados nos questionamentos feitos ao pagamento de impostos por esta parte da sociedade e seus direitos.

Abro hoje a revista mensal de circulação interna do banco e uma das matérias é sobre o "Pink Money", com dados e estatísticas plausíveis, informando sobre um futuro cartão de crédito destinado ao público GLBT que no Brasil representa hoje 18 milhões de brasileiros com potencial de consumo estimado em R$ 150 bilhões anuais e que geralmente costuma consumir 30% a mais que casais heterosexuais.

Cada vez mais amplia-se a divulgação de nossa "existência" enquanto sociedade e de que nós, como pagadores de impostos, também merecemos os mesmos direitos e devemos ter também os mesmos deveres. A saída do "armário" de gerações mais velhas em amplos setores da sociedade também contribui para que a nossa presença no mundo não seja encarada pelos xiitas homofóbicos ou religiosos de plantão como uma disfunção dos "tempos modernos". Não é.

Em outras crônicas passadas já tinha mostrado, graças a divulgação do Edu Pamp Supimpástico (beijo e boa viagem!), o trailer do documentário Gent Silent (emoção rola solta!) e agora mais uma reportagem sobre o casal Belga mora no sul da França e que quis ter um filho gerado numa barriga de aluguel (Rick Martin fez história) constituindo assim mais um núcleo familiar baseado em companheismo, afeto e amor.
Detalhes aqui: http://muquedepeao.blogspot.com/2011/03/laurent-ghilain-e-peter-meurrens-sao.html Diretamente do blog do Luciano.

(O casal Laurent Ghilain e Peter Meurrens, de nacionalidade belga e que moram no sul da França)

Sendo assim, questiono: Somos seres, ainda humanos. Nossa criação é toda baseada na perpetuação da espécie. Você pensa em constituir uma familia, ter filhos e ter um futuro como nossos pais (ou boa parte deles), baseado em respeito, consideração, companheirismo e afetuosidade? ou será que sua vida vai se resumir a um ciclo sem fim de "trepar, comer e rezar" para nao acabar sozinho num asilo ou como aqueles senhores amargos pela solidão?

Estou com a primeira opção pelo meu histórico familiar e carater agregador. E você?

Se você quer ver alguns filmes sobre o assunto recomendo Baby Love (Comme les autres). Se tiverem alguns filmes para recomendar, a hora é agora! nos comentários!

Beijos sempre.

Marcelo Poloni

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

GEN SILENT


GEN Silent Trailer 2.0 from Stu Maddux on Vimeo.

Vi outro dia no Blog do Edu e não pude deixar de postar também. É minha obrigação óbvia replicar aqui e ampliar a divulgação. Não vi o documentário mas espero assistir em breve. O trailer indica algo forte, intenso, cheio de sentimento e verdade. Algo que precisa ser visto, revisto e ampliado.

Nós desfrutamos hoje de liberdades que sequer foram imaginadas, mas secretamente construídas por todos eles, e pelos que já se foram, que nunca deixaram de expressar com dignidade, respeito e cumplicidade, a arte do carinho e do amor.

A todos eles meu RESPEITO e minha PROFUNDA ADMIRAÇÃO! OBRIGADO.

Sou o que sou e posso ser o que quiser graças a muitos que não puderam exercer sua alegria completa de viver sem sombras, mas que sobreviveram para nos dar força e coragem.

Que eu possa chegar a essa dignidade de ser, humano, compartilhar e sentir que existe um outro alguém que me veja com igual intensidade e, para sempre, ser, parceiro.

Marcelo Poloni

veja mais em http://stumaddux.com/GEN_SILENT.html

PS: DZi CROQUETES: NEM HOMEM, NEM MULHER: GENTE!
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