Há 37 anos, enquanto Elvis cantava em Iowa, eu nascia naquele mesmo dia 20 de junho e, confesso, não foi fácil chegar ao mundo depois de ter sido concebido na primavera de 1973 e ser abandonado pela figura paterna desde então. Enquanto estava eu entre choros, mimos e cabelos louros, a crescer na minha cabeça de neném, lá em nas Minas Gerais, dois homens, já encaminhados em suas trajetórias de vida, encontravam-se pela primeira vez em orações aos seus respectivos pais que passavam por problemas de saúde. Da seqüência de encontros semanais no centro espírita, surgia uma amizade intensa e forte. No pulo do gato de confidências trocadas, um mineiro namoro nasceu, e engatinhava, assim como eu, na alegria daquelas tantas novidades a descobrir. O tempo foi passando e aqueles anos 70 foram “modernos” e paradoxais comparados com a atualidade. Era da ditadura militar e da liberdade criativa do Dzi Croquettes. Hoje, se compararmos estes “tempos modernos” de outrora, é notável minha percepção que somos uma fração limitada e engessada de nossos próprios preconceitos. Eu, ainda engatinhando e tentando andar nas duas pernas, nem imaginava que uma garotinha humilhava a ditadura em Belo Horizonte e que dois homens lá se apaixonaram. Paulo e Wanderley construíam uma união que, como eu, na descoberta do mundo, levava tombos, levantava, caia de novo, e tentava novamente até que um dia tomou prumo e não caiu mais. Assim como em qualquer casamento nem tudo foram flores, mas, os desentendimentos, incluindo o ciúme, acabavam cedendo pela transparência, cumplicidade, paciência e dedicação à entrega mútua de se ter alguém próximo em constante carinho. As memórias daquele inicio dos anos 80 eu guardei. São presentes na minha vida como eram aquele ferrorama, aquela bicicleta monark, o LP do balão mágico e o sítio do pica-pau amarelo. Sempre fui uma criança muito fechada e quando chegava um padrinho ou madrinha me escondia ou fingia dormir. Naquele tempo, Paulo que era tímido, fechado e não assumido, fez do Wanderley, deslocado e experiente, sua referência comportamental, transformando-se, aceitando-se e assumindo um compromisso sério de relacionamento. Opostos completos que fizeram e ainda fazem das diferenças um exercício de respeito e compreensão para viver a vida juntos por este tempo conjunto. Fui crescendo meio sem saber o que era a vida e sem ter a esperteza daqueles garotos que viviam a jogar bola enquanto eu estudava sozinho para tirar boas notas. Apaixonei-me por uma garota, tudo platônico, medroso que eu era, nem sabia o que era desejo. Foi meu primeiro amor, mas meu primeiro desejo foi por aquele garoto dos olhos de vênus que me acompanhava na volta da escola. Nesta época, bem pra lá do triangulo mineiro, Paulo já tinha descoberto em Wanderley, seu primeiro e único namorado, um sentimento maior do que qualquer outra possibilidade, de efêmero desejo, que o mundo pudesse oferecer, e que foi, pouco a pouco, conquistado com o respeito às individualidades em confiança mútua, tanto que, juntos nunca moraram. Já mais crescido, encontrei um amigo que pelo tempo dele cá na terra eu passei. Um protetor que entrou na minha família como pessoa querida e odiada, pois despertava receio e ciúme, tanto em casa, quanto aos amigos. Nossa amizade foi consolidada desde os oito anos e adentrou ao núcleo familiar tanto quanto o relacionamento entre Paulo e Wanderley irradiou-se para todos a sua volta, das famílias aos colegas de trabalho, criando tanta empatia e integração (inclusão) que fornecera consolidadas estruturas para seu “casamento” não ser efêmero como muito acontece nestes dias e em todos os tipos de relações. Na roda do tempo me perdi nos livros e nos estudos. Dois vestibulares e passei em ambos, em carreiras distintas. Entre humanas decisões, exata era a noção das minhas possibilidades e, com certo comodismo conformista, acabei escolhendo o curso que trouxe “facilidades informáticas”, não exatamente uma profissão. Talvez um erro a consertar por este tempo que sigo e não desisto! Tenho um bom exemplo do Paulo que, neto de sicilianos, resolveu, aos 30 anos, fazer História – “As possibilidades de uma releitura da vida e seus valores, isto me fascinou – e fui fazer filosofia para complementar”. Formado em veterinária, sua profissão de fato, hoje dedica seu tempo a trabalhos voluntários em uma ONG ministrando palestras para jovens, com uma abordagem sobre ética e comportamento humano. Apaixonado por Roberto Carlos e Beatle-maníaco, fez de seus ídolos, amores conjuntos com Wanderley, que adotou a História com a profissão de professor e fez do seu blog um canto para poesias, pensamentos e contos que cativam desde a primeira leitura. Não satisfeito com os rumos não dados a minha formação fui buscar renda para outros vôos. Comecei a trabalhar naquele banco que era sinônimo de boa vida para quem nele adentrava no passado, agora não mais. Não fiquei parado. Investi na minha liberdade e fui morar sozinho em São Paulo. Começava ai a grande revolução. Voltei meu tempo para fazer e acontecer tudo aquilo que tinha deixado para trás e ainda o faço. Da mesma forma que reconstruo meu caminho, Paulo e Wanderley, já bem à frente nesta rota, souberam percorrê-lo com maestria nas palavras de seu casamento: “Tem-se que ter vontade, perseverança, compromisso, cumplicidade e disposição para a construção minuto a minuto, dia a dia, ano a ano. Saber superar obstáculos, acreditar na possibilidade. Não acho que isto seja tão incomum assim. Temos vários amigos na mesma condição. Não é um processo simples e fácil, mas totalmente possível, e isto vale tanto para o relacionamento homossexual como heterossexual.”* De uns tempos para cá passei a escrever aqui. Apaixonado por Clarice Lispector, resolvi colocar para fora os sentimentos, emoções e as coisas da vida, de forma lírica, com um toque de sensibilidade e outros temperos poéticos. Bem antes, e já “ligado” com a tecnologia, movimento futuro da vida, Paulo escrevia em blogs para contar a experiência de ter uma vida de casamento gay assumido e declarado que é real. Como não existe receita de vida igual para todos, cada individuo saberá seu caminho e sua vontade. “Quero mostrar que quando se quer e quando se acredita, tudo na vida tem a sua possibilidade”.* Paulo tem seus 60 e Wanderley seus 61 anos de experiência. Hoje, quando eu completo 37 anos de vida, e eles no caminho dos seus 37 anos de relacionamento, costurei-me em histórias, soltas no tempo, na trajetória do relacionamento deste casal que merece o meu maior respeito por conquistar a plenitude da essência de amar e saber viver intensamente um para o outro. “Não somos apologistas do AMOR folhetim mas sim do AMOR consciente, construído e vivido no respeito, na cumplicidade, na transparência e nas lidas do dia a dia. Paixão é uma coisa linda mas ela dá e passa. Se ao fim de cada paixão formos buscar outro AMOR não estaremos sabendo o que é o verdadeiro AMOR. Ele na verdade é algo que se constrói minuto a minuto.”* A gratidão por ter conhecido sua história, e as outras tantas por aqui agora compartilhadas, é imensurável, colaborando, ainda mais, para possa sempre acreditar em sentimentos verdadeiros, ora um pouco acinzentados pela dinâmica das facilidades atuais, mas que volta a se avivar com intensidade para quem acredita e constrói um caminho verdadeiro. 37 aqui, 37 lá. 74 no total. O Ano que começamos eternas primaveras. Marcelo [Ciello] Poloni *Citações de Paulo Braccini e tem mais… Ps.: Logo abaixo, o áudio de uma entrevista com Paulo Braccini, diretamente do blog [YAG – Na contra-mão]. Agradeço ao Hugo pelo áudio e ao Serginho, com a entrevista do Paulo no Blog [Justo e Digno], que autorizaram a divulgação e uso de seu material aqui disperso em minhas crônicas. |
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segunda-feira, junho 20, 2011
Eterna Primavera 74
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terça-feira, junho 14, 2011
Cartas Lusas Melodias
"Quando já não havia outra tinta no mundo o poeta usou do seu próprio sangue. Não dispondo de papel, ele escreveu no próprio corpo. Assim, nasceu a voz, o rio em si mesmo ancorado. Como o sangue: sem voz nem nascente." (Mia Couto)





A maior cumplicidade que desfrutam foi a de sempre poder falar sobre tudo, sem medo ou restrições, mesmo que isso implique em discussões, sempre, passageiras. “A dificuldade de viver junto é normal, faz parte. A gente se esbarra, toma o espaço do outro, mas é fazer com que isto seja prazeroso no final das contas” que move a vontade de estarem sempre juntos.
Enquanto Sérgio é extrovertido e sempre atento aos movimentos da vida, Manuel é centrado, sério e mantém seu ar de mistério. É um caso onde os opostos se atraíram e estão num bom caminho para longos e ternos anos de amor, respeito e dedicação. Coragem, de se entregar ao risco que é viver junto e intensamente seus sentimentos, é o que não falta ao casal. Definitivamente!
Marcelo [Ciello] Poloni
ps.: O casal me deve agora sua receita de “Ovos de Tomatada” que ficarei devendo por estas crônicas gulosas, digo, líricas.
Oxala!-Madredeus by troubledmind
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domingo, junho 12, 2011
Fragrância de Estrelas

Em um golpe do destino, em um de seus passeios pelos campos de verdejantes “ubliks”, aquele príncipe defrontou-se o pombo-correio-real de asas abertas no chão, quase sem fôlego algum, e que carregava o último e derradeiro convite de visita ao castelo real. Estupefacto com a mensagem, em galopes rompantes de curiosidade, montado em seu corcel prateado, o príncipe foi ter com seu rei um primeiro encontro.




Neste quase onze anos de relacionamento o tal dragão tentou, uma vez mais, render-lhes o corpo e lançá-los no precipício, mas, tanto o rei quanto seu príncipe, com a vontade de amar e de viver intensamente, reuniram forças e, junto, conseguiram agarrar-se a teia da esperança para alçaram a torre do castelo.

Revigorados e cada vez mais unidos o Rei Maurício e o Príncipe Eduardo, construíram, enfim, uma fortaleza para morarem juntos e, para bem perto dali, trouxeram seus aliados de forma a protegê-los com tanto carinho quanto aquele que emana entre si, e para todos nós, de seus nobres corações apaixonados...
Marcelo [Ciello] Poloni
ps.: esta fantasia não se fez de ilusão, é um encanto de um sonho real, realizado. Algo assim.... Supimpa!
The circle of life (live) by JazzCommunity
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Desejos Transpirados
O calor escorria pelas paredes. O tentação corria pelo sangue quente de suas veias. Transpirava libido por sua pele. Latentes desejos para serem saciados em outro corpo. Cena da vida real consumada ardentemente no vapor daquela sauna, sem a fantasia do amor idealizado, sem a praia com o pôr-do-sol perfeito, sem aquele céu tombado em nuances ocres de Florença ou num café servido por Amelie em Paris. “Tudo só uma questão de cenário. Quando o enredo é bom, o cenário depois a gente inventa. O que não dá é ficar vivendo num cenário lindo a espera de um enredo que nunca acontece.”*
Na fila das afinidades Edward e Luciano se encontravam em extremos opostos, mas a ciranda da vida fez o favor de colocá-los lado a lado, como numa brincadeira de roda, transformando a fila em círculo e unindo suas mãos no exercício diário da convivência, da superação das diferenças de gostos pessoais tão distintos. Alquimia cujo ponto de fusão é a maturidade.

Uma história para se ter como lição para vencer preconceitos e paradigmas, como o de que “alguns lugares” não seriam para se começar um relacionamento. Não existem regras ou códigos pois, firmou-se, no suor de seus corpos, há 10 anos, um relacionamento consolidado e levado por um pulso firme, por um muque de peão.
Marcelo [Ciello] Poloni
* citação do protagonista desta história de encontros pela vida.
A Case of You (instrumental cover) by John Housley
Na fila das afinidades Edward e Luciano se encontravam em extremos opostos, mas a ciranda da vida fez o favor de colocá-los lado a lado, como numa brincadeira de roda, transformando a fila em círculo e unindo suas mãos no exercício diário da convivência, da superação das diferenças de gostos pessoais tão distintos. Alquimia cujo ponto de fusão é a maturidade.

Uma história para se ter como lição para vencer preconceitos e paradigmas, como o de que “alguns lugares” não seriam para se começar um relacionamento. Não existem regras ou códigos pois, firmou-se, no suor de seus corpos, há 10 anos, um relacionamento consolidado e levado por um pulso firme, por um muque de peão.
Marcelo [Ciello] Poloni
* citação do protagonista desta história de encontros pela vida.
A Case of You (instrumental cover) by John Housley
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quarta-feira, junho 08, 2011
Ele, Ela e o Outro


Tinha a mente liberta e que se renovava lentamente com o frescor da juventude dos seus 25 anos, carreira encaminhada, entre amores passageiros e músicas diversas. Tudo estava para mudar e Ele já tinha noção dos perigos e dificuldades promovidos pela mutação dos sentimentos. Ela sempre o ajudava através de sua arte, de sua música, de sua companhia nas ruas da cidade, como observadoras, da discreta paquera para Aquele Outro conterrâneo, que há tempos já lhe balançava o coração.
Aquele Outro já era Homem feito, já experiente, com uma vida já firmada no curso dos seus 41 anos bem vividos em obstáculos vencidos por corações partidos. Sentimentos tortos do passado ficavam como lembrança. Aquele Outro começava a reconstruír seu mundo de novas emoções.
Ele manteve os olhos bem abertos na esperança de encontrá-los em reflexo nAaqueles Outros olhos de azul cintilante em carinho e afetuosidade. Ela cantava sempre a música certa para Eles que se encantavam cada vez mais durante a paquera, nos muitos sorrisos e nas conversas despreocupadas, fortalecendo a amizade e despertando outros sentimentos profundos. Aceitação, redescoberta, desejo verdadeiro, carinho, cumplicidade, lealdade: Amor. Eram Eles! Só poderiam ser. Juntos.

Há 12 anos Eles sabem qual é o segredo da felicidade de se amarem mutuamente na construção um novo "amor conjunto". Ela já cantou para eles nas muitas emoções encontradas neste caminho de duas vidas unidas. Para todos nós Ela também chega aqui hoje para cantar sobre este, ainda, Segredo, para outros tantos....
You gave me back the paradise
That I thought I lost for good
You helped me find the reasons why
It took me by surprise that you understood
You knew all along
What I never wanted to say
Until I learned to love myself
I was never ever lovin' anybody else
Happiness lies in your own hand
Homenagem aos meus amigos - R & D - que cultivaram e mantém até hoje uma grande história emoldurada pelas músicas da nossa eterna e soberana rainha do Pop, Madonna, que começa a tomar um cantinho só dela aqui nas CLi&S.
Marcelo [Ciello] Poloni

Templo de Lótus, o amor e a dedicação moldados em pedra. O Taj Mahal? Hum... fica para uma próxima saudade neste canto de tantas outras.
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sexta-feira, abril 01, 2011
Vive La France!
Mmm...How do you say
Delicious?
De-lovely?
De-lectable?
Divine?
How do you say
De-Gorgeous?
De-With it
De-Groovy
Define
Ooh la la la la-la-la-la la
by Dee-lite
Uma singela "homenagem" àquele ser "de-puta-do"( Jair Bolsonaro) que anda falando muita merda por aí:
Perguntinha para ele:
Gays pagam impostos não é? Logo contribuímos com seu salário.
Nada mais justo que tenhamos os mesmos direitos, deveres e proteções, incluíndo o casamento civil!
Eu achei ótimo ele expor assim seu pensamento medieval pois, não se engane, é, ainda, dominante nesta grande Sucupira.
Marcelo Poloni
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quarta-feira, março 02, 2011
BABY LOVE!

Abro hoje a revista mensal de circulação interna do banco e uma das matérias é sobre o "Pink Money", com dados e estatísticas plausíveis, informando sobre um futuro cartão de crédito destinado ao público GLBT que no Brasil representa hoje 18 milhões de brasileiros com potencial de consumo estimado em R$ 150 bilhões anuais e que geralmente costuma consumir 30% a mais que casais heterosexuais.
Cada vez mais amplia-se a divulgação de nossa "existência" enquanto sociedade e de que nós, como pagadores de impostos, também merecemos os mesmos direitos e devemos ter também os mesmos deveres. A saída do "armário" de gerações mais velhas em amplos setores da sociedade também contribui para que a nossa presença no mundo não seja encarada pelos xiitas homofóbicos ou religiosos de plantão como uma disfunção dos "tempos modernos". Não é.
Em outras crônicas passadas já tinha mostrado, graças a divulgação do Edu Pamp Supimpástico (beijo e boa viagem!), o trailer do documentário Gent Silent (emoção rola solta!) e agora mais uma reportagem sobre o casal Belga mora no sul da França e que quis ter um filho gerado numa barriga de aluguel (Rick Martin fez história) constituindo assim mais um núcleo familiar baseado em companheismo, afeto e amor.
Detalhes aqui: http://muquedepeao.blogspot.com/2011/03/laurent-ghilain-e-peter-meurrens-sao.html Diretamente do blog do Luciano.
Sendo assim, questiono: Somos seres, ainda humanos. Nossa criação é toda baseada na perpetuação da espécie. Você pensa em constituir uma familia, ter filhos e ter um futuro como nossos pais (ou boa parte deles), baseado em respeito, consideração, companheirismo e afetuosidade? ou será que sua vida vai se resumir a um ciclo sem fim de "trepar, comer e rezar" para nao acabar sozinho num asilo ou como aqueles senhores amargos pela solidão?
Estou com a primeira opção pelo meu histórico familiar e carater agregador. E você?
Se você quer ver alguns filmes sobre o assunto recomendo Baby Love (Comme les autres). Se tiverem alguns filmes para recomendar, a hora é agora! nos comentários!
Beijos sempre.
Marcelo Poloni
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